Eu te amo.
Não, eu não tô ficando doida ou revivendo passado... Eu só te amo. Mas eu não gosto mais de você. Quer dizer, eu gosto, mas não do jeito que eu costumava gostar. Eu te amei tanto no passado que chegava a doer o peito. Dor física mesmo. Achava que eu morreria se não tivesse você por perto. Bom, não morri, mas durante muito tempo eu quis. Mas não é sobre isso que eu quero falar hoje. Esses dias fez dez anos que nós nos conhecemos... Outubro de 2006... Faz tempo, né?! E eu te amei cada dia que se passou desde então. Você foi o amor da minha vida! Bom, o primeiro, pelo menos... Eu não acredito que nós tenhamos só um amor da vida. E, queira ou não, você vai ser sempre o primeiro amor da minha vida.
Muita coisa aconteceu nesses 10 anos. Eu cresci a beça! E me tornei uma pessoa melhor. E muito disso foi influência sua. Muito mais foi por ter te perdido. Quer dizer, eu não te perdi. Eu ainda te tenho. Nós ainda nos temos. Temos o que ficou. Temos os ombros um do outro pra chorar, mesmo se nem sempre os usamos...
Hoje eu sou feliz com o passado, fiz as pazes com o tempo, aprendi o que era pra ser aprendido e sou feliz por você ser feliz. Mas eu ainda te amo. E vou te amar eternamente. Porque amor não acaba. Ele muda, se transforma em outras coisas, se reconfigura. Mas não acaba.
Eu só queria que você soubesse disso. Soubesse o quanto você significou pra mim. Soubesse o quanto você me fez melhor. Soubesse que eu te quero tanto bem. Soubesse que eu fico feliz se você está feliz. Soubesse que eu tô aqui e que nenhum de nós dois precisa passar pelos problemas da vida sozinhos. Soubesse que eu te amo. Soubesse que eu lutaria uma guerra por você.
Eu ainda te amo. E é isso.
G. Martini